Mais igual

O governo estadual têm mais um índice do que se orgulhar e exaltar: SC é o Estado, dentre os 27 da Federação, com os menores índices de desigualdade de renda do país,  conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada quinta-feira, 11. Muitos catarinenses, diante disso, devem pensar consigo o que seria se fossemos um país.

O alvo

Chama-se Marcelo Freixo, o agora novamente petista presidente da Embratur, o alvo do Sistema S, por bancar projeto do governo, já aprovado na Câmara e em análise no Senado, para tirar 5% do “excedente” de duas de suas entidades, o Sesc e Senac, para reforçar o caixa da empresa nacional de turismo. O que ninguém questiona é porque da fixação sobre as reservas do Sistema S, totalmente privadas e, até onde se sabe, muito bem aplicadas. Quanto a SC, a Fecomércio-SC continua com seu lobby, agora sobre os senadores Esperidião Amin, Jorge Seif e Ivete da Silveira,  para barrar o projeto.

A propósito

Marcelo Freixo, a propósito, tem ignorado SC em qualquer assunto relacionado à sua pasta, fala-se no governo estadual, que o monitora. Em entrevistas recentes, mesmo quando questionado sobre os destinos para o turista estrangeiro no Brasil, cita vários que tem que ser mais apoiados (Amazonia, Gramado, São Paulo, Rio, Pantanal, Nordeste, etc.). E sempre ignora SC, um dos principais.  Intencionalmente ou não, o tempo dirá.

O censor

José Roberto Guzzo, um dos mais sensatos analistas políticos do país, alerta em seu último artigo que o ministro “supremo” Alexandre de Moraes “decidiu que opiniões contrárias às dele ou do governo, não podem ser publicadas”. Verdade. Mais: “o ministro do STF, ao exigir a aprovação de uma lei de controle sobre a internet, abre o Brasil para as misérias da censura política”. Também verdade.

Interesses conflitantes

Com dados da Receita Federal e do Portal da Transparência, o portal Poder 360 publicou um levantamento mostrando que 22 deputados e senadores receberam R$ 65,7 milhões de pagamentos do governo federal em suas empresas ou como sócios delas. Na cabeça está o deputado federal mineiro Misael Varella, dono de faculdades, com R$ 36 milhões. De SC consta o deputado federal Jorge Geotten (PL), fundador da empresa Minister, que recebeu R$ 300 mil por serviços de limpeza no Instituto Federal Catarinense. O parlamentar saiu recentemente do quadro societário.

Livre e solto

Quem tem encontrado o deputado federal Zé Trovão (PL-SC) se admira com sua exultante alegria. É que por determinação do   ministro “supremo” Alexandre de Morais, já está livre da incômoda tornozeleira eletrônica que o atormentava desde fevereiro de 2022. Moraes determinou ainda a reativação dos perfis dele nas redes sociais. Mas continua sendo investigado por articular atos antidemocráticos em 7 de setembro de 2021.

Defesa da sociedade 1

Este espaço gosta, apoia e valoriza ações que possam defender ou ajudar as pessoas. E nosso Ministério Público de SC tem sido pródigo nisso, é preciso reconhecer. Num encontro nacional, semana passada, apresentou diversas iniciativas (“cases”) que poucos ainda conhecem.

Defesa da sociedade 2

Uma delas, recente, derivou num acordo com a multinacional Coca-Cola, que aceitou adequar o rótulo da bebida Del Valle Fresch para informar corretamente ao consumidor que o produto não possui percentuais mínimos de fruta ou suco para ser considerado suco, néctar, refresco ou mesmo refrigerante. Além de aceitar a adequação para o produto em todo o país, a multinacional destinou R$ 300 mil para o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), para serem aplicados em projetos de interesse da sociedade catarinense.

Aquilo

Passou quase incógnita por SC há poucos dias,  mas foi recebida pelo governo estadual, uma delegação alemã que veio apresentar uma rede de tecnologia industrial e de gestão de resíduos, incluindo o aproveitamento de dejetos humanos como subproduto de fertilizante. O governo está buscando patrocínio do Ministério Público para este e outros projetos alemães.

Excessos

Por isso que permanece em sonho a possibilidade de a Ilha de SC ter qualquer atividade econômica e social relacionadas a passeios e viagens de navio. Que o diga a empresa dona de um catamarã que faz passeios na avenida Beira Mar Norte  e entorno, que há dias se chocou com uma pedra. Nenhuma autoridade foi ver se o empresário precisava de ajuda; pelo contrário, foi advertido para que, no retorno, que já ocorreu, tudo estivesse em perfeita ordem, em vários quesitos.

 

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