Mobilidade

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou substitutivo da deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) em projeto determinando que as escolas públicas e privadas de todo o País disponibilizem cadeiras de rodas em suas dependências para uso dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida.

Foto: Divulgação


 

Que farra!

Além de toda aquela dinheirama a que tem “direito” cada um dos 40 deputados estaduais, conforme aqui descrito ontem, há um detalhe importante a acrescentar: em 2019 eles vão dividir entre si R$ 222 milhões (pouco mais de R$ 5 milhões cada um), conforme previsão orçamentária do Executivo, por conta das tais “emendas impositivas”, propostas e com destinação determinada por eles. Neste ano, neste banquete sem fim, foram “distribuídos”  cerca de R$ 230 milhões.

Plantão 

De tão tensos e nervosos, tem prefeitos pedindo chá e mais chá, durante horas seguidas, ao invés de café, nas sessões do Tribunal de Contas, em Florianópolis, de julgamento e votação de suas contas relativas ao exercício de 2017. Eventual rejeição tem, sempre, consequências políticas funestas. Nas administrativas, como se sabe, se faz-de-conta. No máximo uma multinha aqui e acolá.

República de Tubarão

Em seus dois mandatos como governador, Luiz Henrique da Silveira era criticado com alguma frequência por forjar e montar a então chamada “República de Joinville”, com diversos nomes da maior cidade de SC, em que foi prefeito, em seu primeiro escalão no Executivo estadual Carlos Moisés corre o risco de ganhar o mesmo título. Seu futuro governo já começa a ser chamado de “República de Tubarão”, cidade onde tem seu domicílio eleitoral.

Desencanto

A sensação de habituais frequentadores da Assembleia Legislativa é de que o clima nunca foi tão melancólico, ao contrário de outros anos nesta mesma época. A causa para certa depressão não está nos deputados que não se reelegeram, mas sim no fato, muito nítido e inédito, de que o novo governo a instalar-se em janeiro excluiu o Legislativo, simplesmente. Pelo menos até agora.

Incerteza

Relator do mais que esperado projeto de lei que dá autonomia ao Banco Central, o deputado federal catarinense Celso Maldaner (MDB), que torcia para que fosse aprovado o quanto antes, já não tem mais certeza de apoio em sua própria bancada. Evidentemente que mal acostumada com o toma-lá-dá-cá.

Ameaça

Tido como um medalhista de ouro nas próximas Olimpíadas, o skatista florianopolitano Pedro Barros enfrenta a ameaça de ser eliminado desde já. O melhor atleta brasileiro da modalidade e heptacampeão mundial teve teste analítico adverso para o carboxi-THC (indicando consumo de maconha) em teste feito dia 28 de janeiro, no Oi Park Jump, em Itajai. Não teve suspensão provisória, mas o caso está no Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem. Se for condenado, poderá ficar dois anos suspenso e ser excluído da Olimpíada. É a pena prevista para tais casos no Código Mundial Antidopagem.

Pelegos aflitos

Com o fim do Ministério do Trabalho, que será encampado em parte pela pasta do ex-juiz Sergio Moro, vai diminuir drasticamente o número de sindicatos, que hoje são cerca de 13 mil, dos quais 1.155 em SC. Para não fechar só tem uma saída: prestar um bom serviço aos filiados, compromisso que históricos pelegos nunca quiserem assumir.

 Paz animal

Praticantes e simpatizantes das infames farra do boi, puxada de cavalos, briga de galos e cães em SC, esperem o que vem por aí. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) vai apresentar projeto que amplia a pena para maus-tratos a animais, ampliando de um a três anos a pena de detenção (hoje de três meses a um ano) e pesadas punições financeiras para estabelecimentos comerciais que concorrerem para o crime. Só se pode almejar uma humanidade mais pacífica quando esta compreender que pode conviver em paz com outras espécies.

Alfinetada

O futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, disse que trocou a magistratura pelo Executivo porque estava “cansado de tomar bola nas costas”. Usou a expressão para caracterizar o que seria um alcance limitado de suas sentenças enquanto juiz. Afirma que só o trabalho de procuradores, policiais e juízes não basta para enfrentar a corrupção. “É preciso alistar outros atores, outros Poderes”. Tomara que esteja sabendo o que fala.

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