Noveleiro

O chargista e cartunista catarinense Zé Dassilva tem seu passe cada vez mais valorizado na Globo. Nesta semana seus dotes criativos foram requisitados por Aguinaldo Silva para ajudá-lo a escrever até o 153º  capítulos da novela “O Sétimo Guardião”, junto com Joana Jorge, Maurício Gyboski e Virgílio Silva. Nos oito capítulos finais, Aguinaldo assume a trama sozinho, de seu refúgio em Portugal.

Foto: Marco Favero, Diário Catarinense


 

Municipalização 

Raimundo Colombo conseguiu fácil seu segundo mandato como governador por conta do Fundo de Apoio aos Municípios (Fundam), que destinou mais de R$ 600 milhões, a fundo perdido. A maioria dos prefeitos investiu em asfalto de ruas urbanas. A municipalização de serviços também é o foco de Carlos Moisés, com tudo para ser o grande destaque de sua gestão. Quer fazê-lo transferindo para as prefeituras ou associações de municípios algumas atribuições do Estado, como manutenção de estradas. Tem a certeza – e todos sabem que sim – que os custos ficarão muito mais baixos.

Pacto

A propósito, as  múltiplas dificuldades enfrentadas pelas prefeituras têm suscitado cada vez mais a discussão sobre a necessidade de revisão do pacto federativo e a responsabilidade dos municípios na distribuição de tarefas. Para dar luz a este debate, o TCE e OAB-SC promovem um seminário hoje em Florianópolis. O presidente do TCE, conselheiro Adircélio de Moraes, diz que o primeiro caminho é evitar a criação de novos municípios. Sabe do que fala: estudo do próprio TCE, de 2017 revelou que 105 deles dentre os 295, com até 5 mil habitantes, mantêm-se basicamente por conta dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Mais: 96 foram criados depois de 1988 e 87 tem uma despesa de R$ 1,1 bilhão para sua manutenção anual. Um gasto extra sem o devido benefício direto à população. Portanto, o debate mais que urge.

Diferente

SC é mesmo um Estado ímpar. Enquanto no resto do país é só pessimismo, as vendas da sua indústria cresceram 3,6% no primeiro bimestre de 2019 em comparação com o mesmo período de 2018,  mostra pesquisa da Fiesc. Foram registrados avanços em oito das 14 atividades consultadas, com destaque para veículos, reboques e carrocerias (20,9%), informática e eletrônicos (18%) e produtos de metal (16,1%).

Apreensão

Não cabia mais ninguém, anteontem, em auditório da Assembleia Legislativa, durante exposição do secretário estadual da Infraestrutura, Carlos Hassler, sobre as obras de manutenção das pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles, que  já iniciaram, apesar de não se ver gente trabalhando. Garantiu que não há nenhum risco de queda das duas, apesar da falta de manutenção.

Eletrosul

A classe política catarinense começou pela deputada estadual Luciane Carminatti (PT), as primeiras rações diante da absurda possibilidade da Eletrosul, que teve lucro líquido de R$ 347 milhões em 2017, ser absorvida pela nanica gaúcha Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTE), deficitária, conforme plano da Eletrobras.

Boleiros

O ex-craque Paulo Cezar Caju, que gosta de ver futebol nos bares de Florianópolis, ataca naquilo que muito torcedor está ficando fartado: que os jovens jogadores das seleções de base do Brasil, além da principal, viraram modelos de festival de moda, merecedores de cobertura da revista Caras. Não deu detalhes, mas certamente quis se referir à verdadeira compulsão de alguns craques por tatuagens e cortes e pinturas de cabelo, a maioria de gosto duvidoso.

Morar

O preço médio de venda de imóveis residenciais em todo o país ficou estável em março, conforme o índice FipeZap, que monitora os valores praticados em 20 cidades. A alta foi de apenas 0,02% em março. O Rio de Janeiro tem o maior preço médio de venda por metro quadrado entre as cidades pesquisadas: R$ 9.474. São Paulo aparece em segundo lugar, com R$ 8.880. A surpresa é Balneário Camboriú, em quinto lugar. Florianópolis, que não é surpresa, está em sétimo.

Babilônia

Sabe-se lá o que acontecerá se na próxima quarta-feira o Supremo Tribunal Federal julgar e livrar da prisão réus condenados em segunda instância, como o ex-presidente Lula. Adiar o assunto faria bem ao país, neste momento. Mesmo porque os “supremos” estão no olho do furacão em antipatia.

Juca Deschamps

Em roda na Ilha de SC o jornalista Juca Deschamps confessou recear que como decorrência do fato de Jair Bolsonaro ter plantado um pé de oliveira em sua visita a Israel, a Globo paute reportagem para mostrar a reação negativa dos humanos de sobrenome Carvalho, Pereira, Laranjeira, Canela e Macieira, entre outros, reclamando a mesma deferência.

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