Em reunião aberta a toda comunidade, às 19 horas, na Casa Dei Nonni, será constituída nesta quarta-feira, 28, a Rede Masculina e Feminina de Combate ao Câncer de Nova Trento. Estarão presentes a presidente estadual da RFCC, Sonia Fischer; a vice-presidente estadual e presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer de São João Batista, Círia Zunino, além de representantes da Câmara de Vereadores e do Executivo, com destaque para profissionais da Secretaria da Saúde.

A proposta, diz a organizadora e idealizadora do evento, a vereadora Cristina Adami,  é que já na reunião desta quarta-feira seja constituída a primeira diretoria da entidade, toda integrada por voluntários, e se dê os primeiros encaminhamentos de ordem burocrática. Em seguida a intenção é viabilizar um espaço para atendimento público, com a realização de exames preventivos, tanto para os homens como para as mulheres. A expectativa é que os primeiros atendimentos possam ser feitos a partir de janeiro do próximo ano.

Ao ainda pequeno grupo idealizador da nova entidade foi sugerida e encampada a ideia de que ela contemple o atendimento tanto de mulheres como de homens, como já acontece, pioneiramente no Brasil, em São João Batista, onde recentemente foi constituída a Rede Masculina de Combate ao Câncer.

O que é

A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma entidade filantrópica sem fins lucrativos, que tem por objetivo prestar assistência gratuita a pacientes carentes portadores de câncer e difundir informação útil para sua prevenção. Tem filiais em quase todo o território nacional e desenvolve importante trabalho assistencialista.

Sua criação deve-se à jornalista Carmen Revoredo Annes Dias, depois conhecida como Carmem Prudente, nascida em Porto Alegre em 25 de dezembro de 1912, filha de Heitor Annes Dias, médico pessoal do presidente da República Getúlio Vargas.

O interesse de Carmen pelo câncer data de 1938, quando mudou-se para São Paulo a fim de casar-se com o médico oncologista Antônio Prudente, neto do presidente Prudente de Morais. Com ele trabalhou na Associação Paulista de Combate ao Câncer, onde iniciou sua dedicação ao voluntariado.

Em 1946, junto com algumas amigas, Carmen fundou a Rede Feminina de Combate ao Câncer de São Paulo. O crescimento da atividade e dos donativos permitiu que Carmen e Antônio fundassem em 1953 o Hospital do Câncer, que ela veio a dirigir após a morte do marido em 1965.

A iniciativa da Rede paulista teve tanto êxito que em 6 de maio de 1978 Carmen fundava a Rede Nacional, que desde então expandiu vastamente suas atividades através das redes estaduais, que por sua vez se organizam nas redes ou ligas municipais. Atualmente está presente em centenas de municípios de 27 Estados do Brasil, agregando uma verdadeira legião de colaboradores.

 

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