Ofertas de emprego

Ainda quando se despedia do cargo, ontem, no Ministério da Justiça e Cidadania, o agora ex-ministro Sérgio Moro atendia chamadas ao celular de gente ilustre, como os governadores do Rio, Wilson Witzel, e de São Paulo, João Dória, oferecendo emprego, a escolher, no primeiro escalão, obviamente. Também atendeu ligação de Carlos Moises, com idêntica oferta. Agradeceu, envaidecido. Vai descansar um pouco e fazer uma viagem para espantar o estresse.

Foto: Divulgação

Irresponsabilidade  

De assustar a informação, que agora é objeto de notícia de fato (procedimento que inicia uma investigação, no caso por parte do Ministério Público de SC) de que das 753 pessoas chamadas a realizar testes rápidos para covid-19 em Florianópolis, 37% não compareceram após múltiplos contatos e mensagens de texto. Além disso, 9% dos que atenderam teriam se negado a fazê-lo e 17% dos agendados não compareceram.

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Lamentável. A atitude, tipo horda, de algumas centenas de pessoas de Blumenau, que quarta-feira invadiram um shopping que estava reabrindo na cidade, ainda repercute na mídia nacional e até internacional. Nada demais se não fosse o terceiro município com mais casos de covid-19 em SC.

Bic

Em conversa de dias atrás com Jair Bolsonaro o governador de Brasília, Ibaneis Rocha (MDB) aconselhou o presidente a pôr fim às discordâncias de subordinados, dizendo que ele teria que “usar mais a caneta”. Transferindo o fato para o plano estadual: não consta, ainda, que alguém tenha feito recomendação do gênero ao governador Carlos Moisés. Mas consta que sua caneta já chegou a esquentar a ponta.

Força

Mais de 50 entidades do agronegócio, entre elas a Federação da Agricultura de SC, juntou-se à bancada ruralista no Congresso Nacional em defesa da elogiada ministra Tereza Cristina, da Agricultura, que ainda tenta (e já se disse cansada) apagar o incêndio que o 03 de Jair Bolsonaro, Eduardo, deputado federal, ateou nas sempre produtivas e recíprocas relações comerciais entre Brasil e China.

Arquibancada

Catarinense de Videira e ex-senadora pelo PCdoB do Amazonas, Vanessa Grazziotin está desolada com o que anda acontecendo de ruim no Estado que adotou. Além das políticas federais erradas, aponta o desgoverno estadual. Em um ano e meio já teve três governadores.

Fraternidade

A partir de um caso originário de SC, o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Reynaldo Soares da Fonseca, concedeu habeas corpus para assegurar a uma presa com filho de quatro anos de idade o direito de progredir para o regime semiaberto. Apesar de condenada a mais de 10 anos de prisão, invocou o princípio da fraternidade e determinou a progressão penal, tendo em vista a necessidade de proteção física e emocional das crianças. O TJ-SC havia negado o pedido.

É lei

Mais um projeto da deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania-SC) se transformou em lei federal, sancionada anteontem por Bolsonaro. Já em vigor, proíbe a exportação de produtos médicos, hospitalares e de higiene, momentaneamente essenciais ao combate à epidemia de coronavírus no Brasil.

Golpe

A coluna é alertada para novo golpe no WhatsApp, que começou a circular no Rio de Janeiro e São Paulo e que pode chegar por aqui a qualquer hora, usando o coronavírus como motivo. Criminosos mandam mensagem aos usuários do aplicativo oferecendo atendimento em domicílio de alguns hospitais para fazer teste da doença. Depois, marcam hora para assaltar a casa dos “pacientes”.

Desesperador

Só quem enfrentou situação parecida pode avaliar com mais razão a decisão do Supremo Tribunal Federal, que julgou ser constitucional o fornecimento pelo Estado, em caráter excepcional, de medicamentos de alto custo que não constam do programa de dispensação do SUS. Como o tema teve repercussão geral reconhecida, o resultado passará a vincular todas as decisões judiciais do país. Há 42 mil processos tratando do assunto e que estão sobrestados.

Contradição

Enquanto a principal universidade catarinense (UFSC) continua dando um tratamento terciário para a literatura produzida no Estado em seu curso de Letras (que forma professores), na Assembleia Legislativa foi protocolado projeto do deputado Kennedy Nunes (PSD), que obriga as bibliotecas públicas a reservarem espaços específicos para os livros de autores daqui.

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