Pedágio

O senador Esperidião Amin (PP-SC) quer que o Senado vote o projeto de sua autoria que isenta do pagamento de pedágio o veículo cujo proprietário more ou trabalhe na cidade onde é feita a cobrança. Ele foi arquivado no final do ano passado, quando era deputado federal, mas já pediu que volte a tramitar. A isenção ficaria condicionada ao credenciamento dos veículos.

Foto: Divulgação


 

Participação

Dez comissões permanentes do Senado escolheram anteontem seus presidentes para o biênio 2019-2020, e já podem começar os seus trabalhos. Quanto a SC destaca-se a eleição de Dário Berger (MDB) para a Comissão de Educação, Cultura e Esporte, e de Jorginho Mello (PR) para vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante. É responsável por opinar sobre a legalidade e a constitucionalidade dos projetos e pelos recursos apresentados contra decisões da presidência da Casa. Também é encarregada de sabatinar e dar parecer sobre indicações de ministros do Supremo Tribunal Federal e do procurador-geral da República.

Trampolim

Sejamos francos e honestos: o berreiro que se inicia contra a disposição da Celesc em reduzir seus 16 escritórios regionais atuais para menos da metade, tem só políticos à frente, aqueles que sempre utilizaram a estatal não só como palanque como para outros interesses, escusos obviamente. Fariam muito mais se agissem para a empresa  melhorar a qualidade dos seus serviços, cuja percepção do consumidor sobre eles é de que estão se deteriorando dia-a-dia. Só isso. Uma pesquisa provavelmente tiraria a limpo o que parece claro: a maioria quer a privatização da empresa.

Vítima

A deputada estadual Ana Caroline Campagnolo denunciou na tribuna que sofre ameaças, inclusive de estupro, do mesmo grupo que atacou a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) e o ex-deputado Jean Wyllys (Psol). Reclama que no seu caso não viu nenhuma “solidariedade midiática”.

De volta

Sumido desde as eleições, em que sofreu surpreendente derrota, o ex-governador Raimundo Colombo está de volta. Assumiu ontem a coordenação de estudos políticos da Fundação Espaço Democrático, do PSD, em nível nacional.

Inimigo

Ganha um pirulito quem adivinhar à qual classe produtiva pertencem os maiores opositores da sempre ouvida proposta, levada ao governo estadual trocentas vezes, para adquirir usinas de asfalto e distribui-las pelas regiões como forma de intensificar e baratear a pavimentação asfáltica de rodovias estaduais e municipais.

Moda

O colunista Ancelmo Goes tem toda razão quando diz que a ciência política registra uma dúzia de formas de governo: democracia, monarquia, aristocracia, teocracia, oligarquia e outras. Mas que o Brasil de hoje pode contribuir com um novo tipo de governo: filhocracia, com esses Bolsonaros que gostam de uma intriga, incluindo o pai presidente e os filhos sedentos de poder.

 Deboche

A 1ª Vara da Fazenda Pública condenou um ex-deputado estadual, (seu nome não foi divulgado), seu chefe de gabinete e suposta secretária parlamentar por improbidade administrativa na Assembleia Legislativa. A funcionária recebeu remuneração entre março de 2009 e junho de 2010 sem nunca dar expediente, já que em tempo integral dedicava-se à sua loja de roupas no centro de Florianópolis. Terá que ressarcir tudo o que recebeu de salário. O chefe de gabinete perderá seu cargo. O juiz Luiz Delpizzo Miranda qualificou o caso como “verdadeiro deboche”. E é. Mas quem diz que a odiosa prática terminou no nosso Legislativo?

Artesanato indígena

A loja da Associação Chapecoense de Futebol, que virou atração turística em Chapecó desde a tragédia na Colômbia, irá comercializar o artesanato indígena produzido na Aldeia Condá. A ideia, proposta pelo Ministério Público Federal, não só foi prontamente aceita. O clube sentiu no ato uma primeira forma de retribuição ao povo kaingang de todo o Oeste, cujo estádio tem o nome de seu mais importante cacique, Condá.

Pérola

Dia 1º deste mês,  Diário Oficial da União publicou, na página 74, a nomeação de Edurado Celino para exercer as funções de “coordenador da Coordenação-Geral de Registro Empresarial e Integração da Subsecretaria de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato da Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia”. Esta proeza burocrática tem 42 palavras. Este não é mesmo um país sério.

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