Primeiro turno 1

O otimismo do governador Carlos Moisés (Republicanos) e dos partidos que apoiam a sua reeleição, está nos píncaros. Se depender de Criciúma, sua vitória poderá ocorrer ainda no primeiro turno, diz pesquisa contratada pela rádio Som Maior.  Moisés lidera com 40,3% das intenções de voto, frente aos 21,8% de Jorginho Mello (PL), 9,8% de Décio Lima (PT) e 9% de Gean Loureiro (União). Odair Tramontin (Novo) e Ralf Zimmer (Pros) aparecem com 1,8% e 0,8%, respectivamente. Há, ainda, 10% de indecisos e 6,3% de brancos e nulos. Moisés lidera em outros cenários, com a inclusão de nomes como Esperidião Amin (PP), Antídio Lunelli (MDB), Dário Berger (PSB) e Raimundo Colombo (PSD). No cenário em que todos eles estão, o governador está na dianteira com espaçosos 33,2% e Amin em segundo com 21,2%.

Primeiro turno 2

Na mesma terça-feira, já sabendo da pesquisa, Moises finalmente acertou seu vice, o empresário e ex-prefeito de Joinville, Udo Döhler, indicado pela bancada estadual do MDB. À noite, em São Joaquim, sob  frio de 4°C,  centenas de pessoas, entre prefeitos, vereadores, pré-candidatos e lideranças se reuniram em evento suprapartidário para defender a continuidade do trabalho de gestão iniciada em 2019.

14 contra

Apenas 14 deputados federais votaram contra a proposta de Emenda à Constituição (PEC) Eleitoral, que institui um estado de emergência no Brasil até o fim do ano para driblar a legislação e ampliar o pagamento de benefícios a menos de três meses da eleição. Foram 393 deputados a favor, com adesão de praticamente todos os deputados da oposição.  Com exceções, dentre elas do catarinense Gilson Marques (Novo-SC).

Vitória de Carmen

A deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania-SC) comemora um final mais que feliz para uma incansável bandeira em todo seu mandato, que foi conseguir, via proposta de emenda constitucional, um piso salarial para os profissionais de enfermagem. A PEC, da qual foi sua zelosa relatora, foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados, anteontem, por folgados 425 votos.

Cavalo de pau

O segmento hegemônico do Congresso Nacional, o chamado Centrão, por ora, empresta seu apoio ao governo neste momento pela razão que se conhece:  a verba pelo verbo e voto, aquele tradicional ‘é dando que se recebe’.  A leitura a que isso remete, conforme aquelas raposas mais felpudas da política, é que a eleição presidencial não está decidida. Quando os bastidores indicarem segurança do resultado, e se neste caso a reeleição do atual presidente não for bem sucedida, a arquibancada vai acompanhar com muita curiosidade quando será o cavalo de pau do Centrão em direção ao colo do (a) vitorioso (a), por que daí ele vai acontecer. Isso é uma certeza.

 A dinâmica

O falecido senador catarinense Lenoir Vargas Ferreira cunhou na década de 80 um mantra que não envelhece e nem sai de cena. Ao comentar uma reviravolta nunca imaginada em sua época ele decretou: “A política é uma atividade muito dinâmica”. Isso vale novamente para o atual momento do MDB na sucessão estadual.  Em março deste ano, o ex-prefeito de Joinville abraçava o ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, seu colega de legenda, assegurando ser ele o melhor candidato. Quatro meses depois Udo abraçou o atual governador Moisés com seu indicado a vice.

Calçada exclusiva

Foi exemplar –um ano, seis meses e 20 dias de reclusão, em regime semiaberto, mas sem chance de substituição por restritiva de direitos em razão da múltipla reincidência, além do pagamento de 11 dias-multa – a condenação de um cidadão de Balneário Camboriú que ofendeu uma mulher com termos pejorativos quando, ao passar por calçada, ouviu-o gritar que “ali só passavam pessoas branquinhas, sua negra”  e que lhe daria um tiro caso insistisse. Abominável.

Grande família

São estes fatos que levam a imagem do nosso Judiciário ao rodapé, lá embaixo em credibilidade. Em Minas Gerais, onde foi criado o 6º Tribuna Regional Federal do país, quatro filhos de um desembargador concorrem às suas vagas, que não exigem concurso, e sim uma lista sêxtupla, montada pela OAB do Estado.

Memória curta

É a mais pura e triste verdade: o eleitor quer renovação no Congresso Nacional, mas não se lembra em quem votou para deputado federal há quatro anos. Pesquisa contratada pelo movimento RenovaBR mostra que apenas 15 recordam o candidato escolhido em 2018, 66% não e 19% votaram em branco, nulo ou não votou.

 

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