O Partido Social Liberal (PSL), que começou a se notabilizar nacionalmente há pouco mais de seis meses, consagrando-se em outubro passado ao eleger o presidente Jair Bolsonaro e a segunda maior bancada na Câmara dos Deputados, também se mostrou uma nova força política em Santa Catarina, elegendo o governador Carlos Moisés da Silva. Força que também se manifestou em Nova Trento.
No âmbito municipal, o partido, que nem sequer tinha comissão provisória municipal há pouco mais de seis meses, venceu a eleição no primeiro e segundo turno para presidente da República (com Bolsonaro) bem como também nos dois turnos com Carlos Moisés da Silva para o governo estadual.
Além disso, para o Senado o candidato mais votado no município foi Lucas Esmeraldino (2.930 votos), que não se elegeu, mas chegou muito perto, causando muito susto em partidos e políticos tradicionais. As maiores votações para deputado federal e estadual também foram dadas, respectivamente, para candidatos do PSL: Fábio Schiochet (940 votos, eleito) e Osmar Vicentini (796), que não se elegeu.
Diretório em formação
Passada a vitoriosa eleição, os partidários do PSL em Nova Trento começam a definir seu futuro. Um dos primeiros passos foi dado no último dia 7 de janeiro, com a visita do coordenador do partido nos vales do Tijucas e Itajai-Mirim, Osmar Vicentini.
Com os atuais cabeças da legenda neontrentina, como Juliano Mazzola, Vladimir dos Santos, João Casagrande, Darlan Piffer, Wesley Duarte, Leonardo Ribeiro da Costa, Oscar Silveiro e Natal Lira, entre outros, se fez uma primeira reunião para sedimentar as “bases”, cujos alicerces passam pela constituição oficial de seu diretório municipal.
Decidiu-se pela sua constituição e sua oficialização em novas reuniões, sem agenda definida ainda, mesmo porque a direção estadual do partido, sob o comando do candidato a senador e agora secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Lucas Esmeraldino, está comandando tal processo. O propósito é instalar diretórios em todos os 295 municípios do Estado. Atualmente são cerca de 150.
Apesar de ser uma nova e importante força política em Nova Trento, o PSL sequer pensou nas eleições municipais de 2020 e muito menos em candidato a prefeito e a vereador. Juliano Mazzola, que comanda a comissão provisória, diz que “é muito cedo” e, pelo menos no âmbito local, o propósito é discutir a questão de forma aberta e transparente.
Para chegar ao “amadurecimento” desejado, Juliano e seu grupo de simpatizantes quer ouvir as lideranças maiores do PSL e “seguir o caminho certo e correto”. Dentro desta perspectiva o grupo deverá convidar deputados federais e estaduais eleitos para visitarem Nova Trento nas próximas semanas ou meses e, quando for possível, ter um encontro com o governador Carlos Moisés.
