Medalha de bronze nas Olimpiadas de Paris, a voleibolista neotrentina Rosamaria Montibeller escolheu sua terra natal, e o plenário da Câmara de Vereadores, para dar sua primeira e concorrida entrevista desde que voltou da França.

Foi no início da tarde de anteontem, 14, com o plenário do Legislativo completamente lotado por fãs, curiosos e por quase todas as 100 jovens que participam do vitorioso projeto do voleibol feminino do município, de onde Rosamaria saiu para ganhar o mundo e do qual se tornou a grande madrinha.

Se já era uma figura badalada pela mídia esportiva brasileira, Rosamaria consolidou sua imagem de celebridade durante a Olimpíada, pelo seu elogiado e vibrante desempenho. Foi o que mais foi perguntado a ela na entrevista, que reuniu os principais veículos de comunicação do Estado e região, além de portais esportivos e TVs, como a CNN, e grandes jornais, como a “Folha de S. Paulo”, que fizeram perguntas de forma virtual.

Rosamaria chegou na Câmara trazendo uma maleta com suas medalhas. Discretamente, pediu para que se alertasse a todos, através do serviço de som da Câmara, que as medalhas no seu pescoço só poderiam ser olhadas, não tocadas.  Bem humorada e tranquila, respondeu a todas as perguntas feitas na entrevista. Ao final recebeu um buquê de Flores e uma placa do prefeito Tiago Dalsasso, que não se pronunciou devido às limitações da Lei Eleitoral, já que é candidato à reeleição. No final se dispôs e posar para fotos com dezenas de fãs que estavam no local.

Rosamaria chegou em Nova Trento anteontem, para passar uns dias de descanso até completar um mês de férias. Até lá, afirmou, vai pensar nos seus próximos passos, como se continua ou não atuando em um time do Japão. E embora pareça distante (quatro anos), admite que a cidade de Los Angeles, que vai sediar a próxima Olimpíada, já está na sua cabeça e espera estar presente, embora seja algo “muito, mas muito difícil, para qualquer atleta”.

Seu sonho é completar o quadro de medalhas olímpicas de sua carreira; já tem prata (Japão) e bronze (Paris). “O ouro em Los Angeles completaria o meu sonho”, afirmou.  Quanto ao bronze disse que tudo o que poderia ser feito foi feito para conquistar o ouro e que agora é preciso tentar descobrir o que faltou para obter aquele primeiro lugar e começar desde já os preparativos para a próxima Olimpíada, “cada vez mais competitiva já que o nível do voleibol mundial evoluiu muito em dezenas de países”.

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