Na edição da semana passada, “O Trentino” publicou três notas na página 3 com questionamentos da Associação Neotrentina do Turismo (Neotur), em relação a 30ª Incanto Trentino. Em resumo, a Neotur questionou os dados de público, perdas na gastronomia e do caráter “familiar” do evento e a possibilidade da entidade retomar sua coordenação.
A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur) esclarece, inicialmente deixando claro que está “aberta a tudo e a todos que venham a somar e que o propósito maior é sempre fazer com que a Incanto seja maior e melhor a cada ano”, que enquanto em 2022 e 2023 a variação de gastronomia da festa girava em torno de 8 a 11 expositores, em 2024 houve 20 estandes destinados a ela, com grande diversidade de pratos.
Que também houve aumento nos expositores de bebidas: foram 4 cervejarias, 3 vinícolas e uma de chope de vinho, além do bar geral. Quanto a discrepância entre os números, passaram pelas catracas do evento 28.753 pessoas. Pelo fato de domingo, 4 de agosto, devido ao desfile cultural, o movimento ter sido muito intenso, as catracas tiveram que ser retiradas, para facilitar a entrada. A Sectur estima que tenha sido alcançada a marca de 30 mil pessoas.
Quanto aos atrativos culturais ou artísticos, a Sectur diz que dos 56 da programação durante os oito dias, 26 foram de músicos e artistas locais. Esclarece ainda que em 2023 a festa custou R$ 226.721,76 para oito dias, enquanto que neste ano foi de R$ 220.969,96.
Quanto a entidade (Neotur) participar da organização da Incanto, a Sectur explica que há o Conselho Municipal de Turismo, onde a entidade ocupa uma cadeira e participa em todas as reuniões. Esclarece, finalmente, que em momento algum mencionou-se suposta consulta ao Tribunal de Contas do Estado sobre a modalidade de contratação uma vez que a Prefeitura já tinha sido instruída com suporte jurídico e fez o processo sem nenhum direcionamento, respeitando integralmente princípios básicos da administração pública.