Segunda referência

Lê-se na mídia futebolística que o Brasil precisa de uma segunda referência além de Neymar, o nosso boçal ídolo de barro. E quem seria o incensado? É o centroavante alagoano Roberto Firmino, cujo passagem pelo Figueirense entre 2008 e 2010 é muito lembrada por dirigentes e torcedores, numa unanimidade só, não apenas por seu um craque, mas pelas suas atitudes e virtudes, dentro e fora do campo, sem nunca perder a humildade e respeito.

Alternativa na 282

É um sonho, quase um delírio, se pensar na duplicação da BR-282 entre Lages e Florianópolis nos próximos 10, 20 anos. Mas há uma alternativa realista e viável que estará sendo levada ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, pelo senador Dário Berger (MDB-SC), a partir de um estudo da Fiesc: a implantação de 68,9 quilômetros de terceira faixa em trechos de aclives e declives acentuados, onde ocorrem as ultrapassagens mais perigosas, readequações em interseções, relocações de sarjetas de drenagens e reforço da sinalização. Custo estimado de R$ 192 milhões.

Fake news

Impressiona ver veículos da grande mídia, como o Correio Braziliense, publicar notícias falsas, como a de que a Agência Brasileira de Inteligência produziu um relatório sobre o histórico empresarial do brusquense Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. Em nota, aportada para este espaço, a Abin garantiu “não ter produzido, recebido ou difundido relatório ou qualquer outro documento” acerca.

Boa alimentação

Poucos sabem que na rede pública de educação básica de SC exige-se atestado médico para estudantes vegetarianos ou veganos, como se a boa alimentação, como é o caso, tenha que ser provada. O deputado Fabiano da Luz (PT) quer acabar com este absurdo via projeto de lei. Consta que alguns nutricionistas não aceitam a inclusão de opções livres de carnes no cardápio escolar. Exigem um atestado médico, como se o vegetarianismo ou o veganismo fossem uma espécie de doença.

Intolerância 1

A deputada estadual Ana Campagnolo (PSL) está avançando o sinal: denunciar publicamente um professor que criticou o presidente Bolsonaro por não usar máscaras, defender o porte de armas e atrasar a compra das vacinas? Até os postes sabem isso, uns concordando e outros discordando. Vivemos em uma democracia! Ainda.

Intolerância 2

O mesmo se pode dizer de outro deputado estadual do PSL, Jessé Lopes,  que criticou veementemente a direção do Instituto Federal de Florianópolis (IFSC) por sediar e convidar a comunidade acadêmica para uma palestra de “acolhimento psicológico no mês do orgulho gay” e para o “ciclo formativo em diversidade sexual e de gênero”. Ficou indignado porque um travesti foi contratado para o curso. E se fosse um pastor, que mal haveria? Vivemos numa democracia! Ainda

Balsamo

As autoridades eleitorais de SC estão felicíssimas com as seguidas manifestações públicas da norte-americana Ann Ravel, chefe da missão internacional de observação eleitoral que esteve em Petrolândia, dia 13, quando se realizou eleição municipal suplementar para prefeito. Para ela tudo foi “muito profissional”, que “o voto é seguro e muito rápido” e que o processo é um exemplo a ser seguido por outros países, inclusive o seu.

Imigrante

Para marcar o Dia do Imigrante, hoje, o Ministério Público Federal em SC, junto com outras entidades, vai promover ação para sensibilizar a população de Florianópolis para a presença de imigrantes. O objetivo é esclarecer e ajudar a diminuir a hostilidade contra eles. Nunca se deve lembrar: em SC pelo menos 70% de sua população é descendente de migrantes.

Contra a vacina

Na Assembleia Legislativa tramita, célere, projeto prevendo sanções a quem descumprir a ordem de prioridade na vacinação contra o covid-19 estabelecida pelo poder público. Mas que tal, outro, mais contundente, atingindo quem recusa o imuzinante? São quase 100 mil em SC.

Reabilitação

Um estudo da UFSC aponta o que muitos tinham quase certeza: o exercício físico é uma das melhores formas de reabilitação das sequelas da covid-19.  A pesquisa, que completou a fase piloto, constatou melhora de 90% nos sintomas de fadiga, dispneia, nas dores e na ansiedade dos pacientes, principais sequelas. Também aumentou a capacidade funcional para o dia a dia e retorno ao trabalho. A pesquisa pode se tornar projeto público.

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