O Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Nova Trento será anfitrião, no próximo dia 29, do 2º Encontro da Década das Nações Unidas para a Agricultura Familiar, no Círculo Trentino, a partir das 13h30. O público alvo são associados do Sittrunt, outras pessoas ligadas ao mundo rural e interessados em geral.
Conforme a programação feita pelo Sittrunt, os atos iniciam às 13h30 com a apresentação das autoridades locais e de representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc) e abertura de uma pequena exposição de produtos da agricultura familiar, com manifestação dos presentes, inclusive produtores, sobre a realidade da agricultura famíliar, seus problemas, desafios e soluções.
Depois do sorteio de uma rifa que o Sittrunt fez para bancar os custos do evento (os prêmios são uma roçadeira, lavadora de alta pressão, um pulverizadora jato, uma TV smart de 32 polegadas e um jogo de jantar), será oferecido um coquetel a todos os presentes.
O evento é uma das consequências da Resolução72/239, de dezembro de 2919, aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas, pela qual proclamou a Década das Nações Unidas para a Agricultura Familiar o período de 2019 a 2028. A resolução instou a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) a liderar a Década, em colaboração com outras organizações relevantes do sistema das Nações Unidas.
As partes interessadas, tais como organizações internacionais e regionais, sociedade civil, setor privado e instituições acadêmicas, foram convidadas a apoiar ativamente a celebração da Década.
A partir de convidados especiais, no evento se demonstrará que a família e o campo representam uma unidade que evolui de forma contínua e desempenha funções econômicas, ambientais, sociais e culturais na economia rural mais ampla e nas redes territoriais em que estão integradas. Que os agricultores familiares gerenciam sistemas agrícolas diversificados e preservam os produtos alimentares tradicionais, o que contribui para permitir dietas equilibradas e proteger a agrobiodiversidade global.
Mais: que eles salvaguardam as culturas locais e gastam os seus rendimentos nos mercados locais e regionais, gerando assim numerosos empregos agrícolas e não agrícolas. Por isso têm um potencial único para aumentar a sustentabilidade da agricultura e dos sistemas alimentares, necessitando um ambiente regulatório favorável é essencial para apoiá-los.
