Depois de duas assembleias, realizadas na sexta-feira, 8, em Brusque, e no sábado, 9, em Botuverá, trabalhadores dos setores de construção civil e mobiliário de Brusque e região, incluindo Nova Trento, definiram os itens a serem entregues à classe empresarial na negociação coletiva 2019-2020.

Nas assembleias, os participantes discutiram a atual situação econômica que vive o país e que tem dificultado as negociações e reajustes salariais maiores. Considerando isso, definiram encaminhar pedido de reajuste de 6% nos salários.

A proposta será levada ao Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário de Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento (Sinduscon) na próxima semana. A data base, quando os novos valores devem ser repassados aos empregados, é 1º de maio.

Além do valor de 6% como reajuste nos salários, a categoria elaborou duas novas cláusulas a serem inseridas no documento que vai ser entregue ao Sinduscon. A primeira diz respeito ao aviso prévio, que deve ser cumprido pelo trabalhador que sair da empresa, seja por decisão dele ou do empregador.

Outra proposta diz respeito ao período que antecede a aposentadoria do empregado. Chamada de pré-aposentadoria, a regra, se aceita pelos empresários, proíbe que o empregado seja demitido quando faltar apenas um ano para se aposentar. O objetivo é de garantir que o ele não fique desamparado.

A negociação coletiva da construção civil e do mobiliário de Brusque e região afeta, diretamente, em torno de sete mil trabalhadores do setor. Eles estão divididos em segmentos, como a própria construção civil, fábricas de móveis e terraplanagens, bem como profissionais pintores e eletricistas de empresas no segmento da construção e mobiliário.

 

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