Com a apresentação, às 16 horas de hoje, 19, da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e de laudo técnico, ambos com assinatura do engenheiro mecânico Paulo Ricardo Alexandre, o Corpo de Bombeiros liberou ao trânsito o trecho da rua dos Imigrantes onde fica a passarela que une as duas alas da EEB Francisco Mazzola, e que estava interditada desde o último dia 7.

Trânsito foi liberado às 16 horas de hoje. Foto: Divulgação

Conforme o laudo técnico da empresa Di Casti Estruturas Metálicas, na estrutura da passarela foi identificada oxidação grave na parte inferior de uma das treliças de sustentação da estrutura, como também ruptura, já apresentando ineficácia das soldas das travessas internas da treliça. Também identificou-se início de ruptura, devido à oxidação, da mão francesa tubular, e a impossibilidade de recuperação do aço oxidado.

A solução provisória apontada pela Di Casti, e já executada, foi a instalação de chapas de aço carbono de 170×70 milímetros na extensão da parte oxidada, a mais afetada pela corrosão; reforço interno com viga U de 75x40x2,7 milímetros, reforçando a parte interna, e solda no local, de forma horizontal, vertical e transversal em toda a extensão das travessas, unindo as partes condenadas e soltas.


A parte inferior, em seus pontos mais críticos, está estabilizada e capaz de sustentar seu próprio peso, em torno de três toneladas, levando em consideração a carga de água de possíveis chuvas e ação de ventos abaixo de 120 km/h.

A Di Casti diz no laudo que com os serviços feitos, as chapas soldadas evitam a ruptura da estrutura por efeito de fração e que toda parte superior no momento ainda não apresenta desgaste e se mantem intacta.

O laudo diz ainda que mesmo com os reparos feitos, não se torna possível o tráfego de pessoal ou de carga sobre a estrutura, pois pesos adicionais e vibração proveniente de tráfego podem afetar acentuadamente sua integridade. A empresa garante a integridade pelo prazo de 60 dias, após o qual há necessidade de substituição total das treliças , travessas e fundo. Assim pode ser liberado o tráfego abaixo de sua estrutura, não havendo risco de queda ou torção.

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