Urnas 2024

Se no aspecto administrativo o governador Jorginho Mello ainda está procurando que rumo seguir, no político ele tem planos bem definidos no médio prazo, como as eleições municipais do próximo ano. Não se sentirá feliz se seu partido, o PL, não tiver candidatos a prefeito nos 20 maiores municípios de SC.

Cozinheiros para a vice

O colunista Lauro Jardim, de “O Globo”, postou ontem a informação de que o governo de SC contratou, sem licitação, quatro funcionários para a residência da vice-governadora, Marilisa Boehm. Entre eles dois cozinheiros com salários de R$ 21,4 mil e R$ 11 mil, além de dois serventes ganhando R$ 9,3 mil e um zelador com vencimentos de R$ 10,4 mil.  A justificativa é que o gabinete da vice-governadora não tem quadro de servidores suficiente para atendimento das suas atribuições específicas. O colunista informa o que poucos sabiam: que além de SC, tal regalia (residência oficial para vice-governador) existe só no Maranhão.

Emprego compadre

O senador do PL de SC, Jorge Seif, parece ter muitas contas a pagar com a família Bolsonaro. Circulou muito ontem a informação de que  congressista, que recentemente nomeou o filho 04 do ex-presidente, Renan, para cargo em seu gabinete, mas para trabalhar em Balneário Camboriú, agora deu emprego para o namorado da filha mais velha da ex-primeira-dama, Michele, Igor Mateus Modtoswki, como motorista, com salário de R$ 3.998 e mais vale-alimentação mensal de R$ 1.210,52. É a máxima que se confirma: políticos novos; práticas políticas velhas.

Sonegação

No ano passado o Ministério Público de SC promoveu a recuperação aos cofres públicos estaduais de R$ 1,681 bilhão, por meio de suas promotorias de Justiça que atuam na defesa da ordem tributária. Desses valores, mais de R$ 160 milhões já foram devolvidos ao erário, R$ 670 milhões, aproximadamente, estão sendo pagos parceladamente e outros R$ 852 milhões estão sendo recuperados em ações penais. O contribuinte honesto agradece.

Imersão

O notório advogado florianopolitano Cláudio Gastão da Rosa Filho está emergindo com a promessa de “enquadrar” o jornalista Octávio Guedes, da Globo News, na Comissão Nacional de Ética. O motivo: Guedes, que mais se comporta como ativista-petista, tem responsabilizado políticas de Bolsonaro como causa para o massacre de crianças de Blumenau.

Manda e desmanda

Se lê na grande mídia que o governo Lula está incomodado com o domínio do PP sobre a agenda econômica, especialmente do notório senador piauiense Ciro Nogueira, ex-ministro de Bolsonaro. Chama a atenção também que outros senadores do partido, como Esperidião Amin (SC), parecem não ter nenhuma voz.

Defesa poderosa

O vice-prefeito afastado de Tubarão, Caio Tokarski, que está preso na Penitenciária de Itajaí por supostos malfeitos detectados pela  Operação Mensageiro, contratou (a peso de ouro, certamente), defensores poderosos na expectativa de livrá-lo da cadeia.  Um deles é Roberto Podval, famoso por ter atuado na defesa do ex-ministro José Dirceu. No Superior Tribunal de Justiça as tentativas foram infrutíferas. Resta agora a “suprema” instância.

Auxilio ianque

 A investigação do atentado de Blumenau terá ajuda de um órgão de segurança dos Estados Unidos, informa o Ministério Público de SC através de seu Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos. Busca-se possíveis outros usuários que usam plataformas digitais para estimular, propagar ou planejar aquele tipo de ataque.

Efeito contágio

O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), do Ministério dos Direitos Humanos, emitiu um manifesto de apoio a organizações e associações de jornalistas que se posicionaram contrários a publicação de fotos, vídeos, nomes ou outras informações sobre pessoas que praticam ataques violentos em escolas, e nem detalhes sobre o ato em si. Destaca que pesquisas demonstram que esse tipo de informação veiculado na mídia pode gerar o efeito contágio, “levando à valorização do ato e estimulando ataques semelhantes”.

Saneamento

Após o governo Lula impor, por decreto, novas regras de saneamento, três estatais (Sabesp, Copasa e Corsan) anunciaram sua  desfiliação da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), que apoiou as mudanças, dentre elas a estatal catarinense Casan. As três não concordam com a permissão para que estatais estaduais continuem operando os serviços de água e esgoto sem licitação, através dos chamados contratos de programa. Hum….

 

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