Vice-presidente

O catarinense Jorge Mussi foi eleito, anteontem, vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça. Na eleição, por aclamação, o ministro Humberto Martins foi escolhido presidente para o biênio 2020-2022. “Manesinho” de Florianópolis, na magistratura desde 1988 e especialista em matéria penal, Mussi está no STJ desde 2007. Durante esse período foi eleito para os cargos de ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e de membro do Conselho da Justiça Federal (CJF). Atuou nos dois órgãos como corregedor.

Espanto

Vem causando grande surpresa entre a classe política catarinense a reviravolta no comportamento do deputado Mauricio Eskudlark (PL) que de fiel aliado do governador virou inimigo. Tanto que é autor de um pedido para que Carlos Moisés seja afastado do cargo. Aliás, o governador está também surpreso com tantos se declarando antagônicos de uma hora para outra.

Jabuti escorraçado

Foi mantido na Assembleia Legislativa veto parcial do governador em desavergonhado artigo do projeto de lei 435/2019, que restituiu vários benefícios fiscais. Nele havia um “jabuti”, incluído por emenda parlamentar, que possibilitava a quitação de débitos tributários daqueles que tem debêntures da antiga e malfadada Invesc, que mandou de herança para governos recentes um rombo de R$ 6 bilhões. Que algum dia terá quer pago.

Teoria e prática

Na abertura, anteontem, da sessão ordinária que marcou o retorno parcial das atividades presenciais no Parlamento catarinense após o início da pandemia da covid-19 e do estado de calamidade pública no Estado, seu presidente, deputado Júlio Garcia, fez um candente discurso, sobre o verdadeiro significado da política e sobre a importância do seu exercício. Disse: “Política é a arte de fazer o bem. Bem às causas, às instituições, às pessoas, de modo especial àquelas que mais precisam das ações políticas. Não à politicagem. Sim à política. Nem nova, nem velha. À política”. Mais que ninguém, ele sabe o quanto estamos distantes do que defende. Mas não custa insistir.

Oportunistas

As pequenas prefeituras de SC, que tem seus pequenos hospitais, a maioria mantidos por eles, teriam história para um livro sobre o que s tem vivenciado nas tentativas de compras dos tais respiradores para tratamento de pacientes com covid-19. Praticamente só aparecem vigaristas, oferecendo o produto e exigindo pagamento antecipado.

Sigam o dinheiro

Essa tramoia da compra dos respiradores por R$ 33 milhões da empresa Veigamed é muito fácil de ser desvendada. A Justiça determinou o bloqueio do recurso e só encontrou R$ 483 mil. Onde foi parar esse dinheiro todo? Fácil. Basta seguir a operação financeira da conta onde o valor foi depositado. Hoje tudo é digitalizado e passível de ser rastreado, ainda mais um valor dessa magnitude. O leitor está convidado a fazer uma tentativa: sacar R$ 10 mil  em dinheiro vivo numa agência bancária. São diversas exigências, inclusive de véspera, todas com registros. Imagina para um valor na casa dos oito dígitos. Como se costuma dizer na gíria dos criminalistas: sigam o dinheiro.

Importação

O grupo que coordena no âmbito estadual as ações de enfrentamento da covid-19 em SC tem que ficar alerta para não acontecer aqui o que já se registra em São Paulo: ricaços da região amazônica, que não encontram leitos em Manaus ou Belém, viajam de jatos particulares em busca de atendimento em hospitais privados paulistas, que já estão cheios.

Podridão

Jair Bolsonaro começou a fazer concessões (oferecendo cargos no governo) ao sinistro “Centrão”. Alguns dos seus principais personagens são Roberto Jefferson (mensalão, corrupção passiva e lavagem de dinheiro);  Ciro Nogueira (Lava-Jato, propina da Odebrecht);  Valdemar Costa Neto (mensalão, Lava-Jato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro) e Artur Lira (Lava-Jato e violência doméstica). Que nojo!

Como estão?

A Udesc lançou uma consulta online para apurar as condições de saúde física e mental de seus servidores, além de coletar opiniões e sugestões sobre o papel orientativo da instituição durante a pandemia do novo coronavírus. Os resultados serão utilizados exclusivamente com finalidade científica, mantendo-se o sigilo e a confidencialidade dos respondentes.

Coração

Mais e mais se divulgam estudos concluindo que há uma associação bem nítida entre doenças cardiovasculares e óbitos provocados pela covid-19. No Estado de São Paulo, por exemplo, tal correlação é de 60%. O levantamento é de segunda-feira.

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