Não há decreto, mas pode ser considerada de emergência a situação atual do Cemitério Municipal de Nova Trento que, lotado na área que ocupa atualmente, se tem permitido sepultamentos no corredor que dá acesso à sua parte central enquanto não for licenciada a área de expansão.

O quadro foi levado segunda-feira, 15, pelo prefeito Tiago Dalsasso e pelo biólogo da Prefeitura, Marinho Tomasi, para o Instituto do Meio Ambiente (IMA), em Florianópolis que, reconhecendo-o como de urgência, deliberou enviar uma equipe técnica para Nova Trento na próxima semana para vistoria, “in loco”, do projeto da área nova, executado pelo consórcio intermunicipal Cimcatarina.

A Prefeitura já se antecipou em algumas providencias já nesta semana e iniciou a demarcação  dos espaços na nova área, além túmulos, será destinado um espaço para guardar restos mortais (ossário). O IMA não se opôs a tais iniciativas porque na parte nova do cemitério não há nenhum impedimento ambiental, como cursos d´água próximos, como também residências e muito menos vegetação considerada de preservação permanente.

Conforme já informado em “O Trentino”, a área que precisa da licença ambiental do IMA foi preparada na gestão do então prefeito Orivan Orsi, há cerca de 12 anos, e tem 817 metros quadrados. Seu projeto técnico e arquitetônico,  prevê espaços separados para construção de gavetários, túmulos e do ossário.

No projeto consta que o ossário terá 256 lugares, onde deverão ficar restos mortais de uma ou mais pessoas de uma mesma família, preferencialmente. No sistema de gavetas (que já existe no cemitério, mas por iniciativa de famílias), a projeção é possibilitar 132 sepultamentos. Há ainda a previsão para 28 túmulos. Com isso a capacidade mínima, apenas da área de ampliação, será para 416 novos lugares, número que o biólogo acredita que atenderá a demanda por décadas.

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