Está confirmada pela Paróquia São Virgílio a ordenação de Mauro Alves da Costa como primeiro diácono da Igreja Católica em Nova Trento, no próximo dia 12, às 9 horas, na Igreja Matriz São Virgílio. Estará presente o arcebispo de Florianópolis, dom Tadeu Jonck, que presidirá o ato de imposição de mãos, que faz parte do ritual de ordenação diaconal.

Ativo colaborador das mais diferentes ações da Igreja Católica em Nova Trento, Mauro possui graduação em Filosofia pelo Centro Universitário de Brusque (1990), mestrado em Educação pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (2001) e doutorado em Linguística Aplicada e Estudo da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2008). Trabalha tanto nos cursos de Ciências Humanas (inclusive Teologia) como nos de Ciências Sociais Aplicadas. Tem experiência de mais de 20 anos na área de educação, atuando principalmente nos temas conhecimento, pesquisa, ciência, educação e universidade.

Atividade dos diáconos

Em manifestação recente o arcebispo dom Tadeu Jonck festejou que atualmente há 141 diáconos permanentes na Arquidiocese de Florianópolis. Diz ser um número expressivo, mas muito mais importante é seu ministério e sua presença nas comunidades. A caminhada pastoral das paróquias é marcada fortemente e positivamente pela atividade dos diáconos.

O arcebispo afirma que a singularidade dos diáconos na Igreja é que são fortalecidos por dupla sacramentalidade, pelo sacramento do matrimônio e da ordem. Recebem o sacramento da ordem, não para o sacerdócio mas para o serviço. O serviço, aliás, define a identidade do diácono. A própria palavra “diaconia” significa serviço. Não é um serviço técnico:  o diácono é “cheio do Espírito Santo e de sabedoria” (At 6,3). A sua atividade é serviço da Palavra, da Caridade, e da Liturgia.

Com os mesmos sentimentos de Cristo colocam-se a serviço da comunidade. Como o fermento são agentes de transformação na vida dos fiéis.

Dom Tadeu observa ainda que o diácono, no seu apostolado, procura identificar-se com a diaconia de Cristo que passou pelo mundo fazendo o bem. Pelo fato de ser casado, serve à Igreja como apóstolo das famílias, é chamado a dar testemunho de Cristo no ambiente de trabalho profissional. Torna-se instrumento de evangelização em ambientes onde outros ministros não se fazem presentes.

Finaliza dizendo que a diocese e as comunidades não seriam as mesmas sem a presença e o testemunho dos diáconos e “pelo exercício da caridade pastoral colocam-se a serviço uns dos outros e exercem a mesma atividade missionária de Jesus”.

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