O Circolo Trentino de Nova Trento sediou na manhã de sábado, 17, reunião da Frente Parlamentar Santa Catarina-Itália, da Assembleia Legislativa (foto). No evento, que durou três horas e foi coordenado pelo presidente da frente, deputado Vicente Caropreso (PSDB), deram-se vários encaminhamentos para que se inicie desde já uma agenda preparatória dos eventos destinados à comemoração, em 2025, dos 150 anos (sesquicentenário) da grande imigração italiana para Santa Catarina.
Uma das primeiras deliberações foi iniciar imediatamente as providencias para reedição do livro “Vencer ou Morrer”, do historiador italiano Renzo Grosselli. A primeira edição, esgotada há anos, foi impressa pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 1987.
Há pedidos insistentes, de todo país, para que o livro seja reeditado, tal sua importância, por ser considerado um dos melhores e mais completos estudos de base cientifica já produzidos do que foi a emigração italiana no Brasil, com destaque para os dois principais destinos: Santa Catarina e o Espírito Santo.
Deliberou-se, também, fazer todos os esforços possíveis para trazer para o Brasil e Santa Catarina, o próprio historiador, que mora em Trento, na Itália, para participar de palestras e outros eventos durante o sesquicentenário.
Uma ideia da importância da reunião em Nova Trento pode ser dada pelas distintas presenças, destacando-se, além do deputado Vicente Caropreso, de Andrey Taffner, coordenador dos 29 Circolos Trentinos de Santa Catarina e Paraná; Eduardo Bonetti, presidente do Comite dos Italianos no Exterior (Comites); Márcio Fumagalli, historiador, professor e membro do Comites; Norma da Rui, representante consular em Blumenau; e Oscar Lenzi, representante do governo da Provincia de Trento no Brasil.
Na condição de convidados participaram também o presidente licenciado do Circolo Trentino de Nova Trento, Jucelino Chini; Juliano Mazzolla, diretor do Centro de Memória História e Patrimônio de Nova Trento; Luciana Pasa Tomasi, coordenadora do Museu Histórico do Vale do Itajaí Mirim e Casa de Brusque; Fábio Maestri Baggio, diretor de Cultura de Botuverá; Débora Daros, conselheira do Arquivo Histórico de Gaspar, e a artista plástica e servidora da Fundação Cultural de Gaspar, Raphaela Helena Milléo Dias, que secretariou a reunião.
