Há tempos que quem passa pela ponte Colombo Salles e olha para uns 100 metros abaixo vê crescer cada vez mais uma verdadeira ilha de areia e entulhos bem no meio do Rio do Braço. O efeito mais consequente, nos últimos meses, tem sido, a cada chuva mais forte, o desvio da água para a margem direita, provocando significativa erosão de propriedades ali próximas.
Providencias estão em curso. O coordenador municipal de Defesa Civil, Eduardo Fabris, já encaminhou um pedido à coordenação estadual para que envie equipe técnica a Nova Trento e que faça um relatório para que o poder público local possa dar os devidos encaminhamentos. Está aguardando uma resposta.
Conforme Fabiano, o levantamento técnico é que determinará o que deve ou poderá ser feito. Alerta da necessidade de haver alguma urgência já que o desvio que a água faz tem gerado expressiva erosão na margem direita, com deslizamentos seguidos a cada enxurrada mais forte. Por enquanto não é uma ameaça às construções próximas, inclusive de um edifício residencial, mas, se a erosão continuar, poderá ocasionar problemas futuros.
O que também preocupa o coordenador de Defesa Civil – e também muitas pessoas que constatam o problema ao olhar da ponte – não é só o depósito de areia formado no centro do rio, mas grande a variedade de lixo ali acumulado. Detritos que não foram jogados no rio por acaso.