Sob coordenação do biólogo Marinho Tomazi, a Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente, junto com o escritório da Epagri no município, está ultimando um ambicioso programa cujo desafio, a partir dos primeiros dias de janeiro do próximo ano, é deixar o meio ambiente neotrentino o mais limpo possível.

Independentemente do que está sendo preparado e planejado, tudo com o necessário envolvimento da população, uma das primeiras ações já foi implantada nesta semana: a sede da Secretaria e da Epagri, na rua Nereu Ramos, já está recebendo, no horário comercial  – e assim será de forma permanente e não mais restrito a campanha –  os mais diversos tipos de lixo eletrônico.

Encaixam-se nesta categoria: CPU e servidor, componentes (fonte, placa eletrônica, memória, processador, HD, drive de CD e DVD, cooler), periféricos (mouse, teclado, estabilizador, no-break, impressoras, fax, scanner, copiadora, multifuncional, modem , roteador e fonte), notebook e fonte;  celular, central telefônica, walkie-talkie, aparelho telefônico, rádio comunicador, aparelhos de CD, DVD, bluray e som; monitor, televisor CRT, LCD, LED, plasma, etc; equipamentos diversos com placas de circuito impresso, cabos e fios em geral e eletrodomésticos diversos (liquidificador, forno micro-ondas, aspirador de pó, forno elétrico, ventilador, ferro elétrico ou qualquer outro em que seja de linha branca.

Reciclagem com viés social

De forma periódica, de acordo com o volume, todos os resíduos recebidos serão encaminhados para a empresa Weee.dor, em Palhoça, na região metropolitana de Florianópolis, que, na semana passada, recebeu a visita de um pequeno grupo neotrentino, integrado pelo biólogo Marinho Tomasi, pela engenheira florestal Carla Marcolla e pelo agente administrativo da secretaria, Gustavo Achcar.

Especializada em triagem de resíduos eletrônicos, a empresa se dispôs a fazer uma parceria com a secretaria. Será possível, através da reciclagem daqueles resíduos, que vários deles, recuperados ou compostos por peças de outros equipamentos, voltem a ser usados. É o caso, principalmente, de computadores, que podem ser doados para escolas, clubes de idosos e entidades que atuam em ações sociais ou filantrópicas.

Marinho, à esq; e Carla, à dir; em visita ao centro de reciclagem. Foto: Divulgação

O biólogo Marinho Tomasi e o grupo que liderou na visita à Palhoça ficou impressionado com a empresa recicladora e com os efeitos nocivos à saúde humana e à natureza como consequência da ação do  do lixo eletrônico. Ficaram sabendo, por exemplo, que há equipamentos, como telefones celulares, que contêm, na sua fabricação, mais de 80 elementos químicos e sua separação é de enorme complexidade. Esta separação é feita, atualmente, por uma empresa na Alemanha.

Em outra ação, cuja operacionalização ainda está sendo preparada, serão recebidos outros materiais, como pilhas e baterias de celular (em lotes ou avulsas), toners e cartuchos de impressora, eletrodomésticos contendo gases perigosos (geladeiras, aparelhos de ar condicionado, etc.), lâmpadas de qualquer natureza, eletrodomésticos de linha branca, CDs, DVDs, fitas VHF e disquetes.

Esta atividade será divulgada nos próximos dias e terá ampla cobertura do portal de “O Trentino” e também na sua versão impressa.

 

 

 

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