A Policia Militar, depois de ligação anônima, descobriu no início da manhã de hoje, 24, que um galpão localizado na Rodovia SC 108, no distrito de Claraiba, era provavelmente utilizado para receptação de caminhões de carga oriundos de roubo.

Foto: Divulgação

A PM dirigiu-se ao local ao tomar conhecimento de informação de guarnição do serviço anterior que recebera ligação telefônica de pessoa que havia avistado um caminhão entrando em um galpão abandonado. Chegando ao local a PM visualizou duas unidades tratoras, uma Scania/R A6X2 com placa IWB8013, e outra Volvo/FH 460 6X2T, com placa MJM7033, ambas com registro de roubo. Junto a elas estavam cinco semirreboques, um com placa de identificação GRJX11, de procedência chilena, outro SR/Randon SR FG, de placa MLO1375 e outros três sem placas identificadoras.

Foto: Divulgação

NO MESMO LOCAL A PM DEPAROU-SE COM DOIS APARELHOS BLOQUEADORES DE SINAL GPS, AINDA ATIVOS. EM CONTATO COM A EMPRESA RESPONSÁVEL PELO RASTREIO DA TRANSPORTADORA, FOI SOLICITADO O DESLIGAMENTO DOS APARELHOS PARA CHECAGEM DA LOCALIZAÇÃO.

A PM, ao fazer contato com o proprietário da empresa transportadora do conjunto VolvoFH 460 6X2T (MJM7033) e SR/Randon SR FG (MLO1375), foi informada que seu motorista havia telefonado cerca de uma hora e meia antes dizendo que foi abordado por dois homens na cidade de Biguaçu e ficado sob cárcere destes por cerca de quatro horas, até ser liberado em uma estrada em Alfredo Wagner. O motorista foi até a delegacia de Polícia Civil daquela cidade registrar o fato.

Foto: Divulgação

Ainda na manhã de hoje a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias estiveram no galpão, onde souberam que seu proprietário, Silvio Cesar Setti, teria alugado as instalações há cerca de dois meses e que, segundo ele, não tinha conhecimento quanto sua utilização.  A Polícia Civil,  após verificar haver inconsistências no relato do proprietário, deu-lhe voz de prisão, por receptação, e foi conduzido  para a Delegacia de Polícia.

O IGP e a PC permaneceram no local durante várias horas, fazendo um levantamento completo de tudo o que havia no galpão, visando recolher o máximo de provas materiais possíveis para comprovação – o que pareceu muito provável – de que ali era um local de receptação de veículos de carga originários de roubo.

Deixe um comentário

Por favor, digite seu comentário
Por favor, digite seu nome