A Policia Militar de Nova Trento vinha recebendo denúncias informais de que uma mulher estaria realizando tráfico de drogas em Nova Trento e outros municípios do Vale do Rio Tijucas, utilizando um veículo Ford Ka de cor preta. As denúncias informavam que a mulher realizava o tráfico através de uma modalidade conhecida como “disk-droga”, onde os usuários solicitavam a droga através do aplicativo WhatsApp e ela ia entregar, sempre trafegando com pouca quantidade para que, quando abordada, alegasse ser usuária.
Apresentou tal atitude no dia 10 deste mês em flagrante no qual os policiais encontraram drogas em suas partes íntimas. Ontem, 16, a PM visualizou o veículo Ford conduzido por C. S., trafegando pela SC 410 no sentido São João Batista-Nova Trento. De imediato foi dada ordem de parada, o que ocorreu próximo ao portal, no chamado Morro da Divisa.
No veículo estava apenas C. S., que à princípio afirmou não ter nada de ilícito, apenas um celular. Conhecendo o histórico da suspeita, a PM solicitou a presença de uma policial feminina para fazer a revista. A soldado Vanessa encontrou dentro do umbigo de C. S. duas buchas de cocaína e uma terceira da mesma droga dentro do sutiã, junto com R$ 40.
Indagada, admitiu que estava indo até o centro de Nova Trento realizar a entrega da droga por R$ 50 cada bucha. Após voz de prisão, ainda foi indagada se teria mais drogas em sua casa, a qual respondeu afirmativamente. Na casa a PM encontrou seu cônjuge, D.C.A.A, que sabia da ação delituosa de sua companheira. No quarto de C. S. foram encontrados mais R$ 144 em espécie, um celular, sete buchas de cocaína fracionadas, um torrão de maconha, um baseado e um prato usado para fracionar drogas (foto)
O casal foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Brusque para lavrar o flagrante e o veículo apreendido, juntamente com o material, integrado por 10buchas de cocaína, um torrão de maconha, um baseado de maconha, R$ 188 em espécie, dois telefones celulares e um prato usado para fracionar droga.
A ocorrência foi gravada pela câmera policial. Durante a abordagem policial o celular de C. S. recebia inúmeras mensagens pedindo drogas. Numa deles o contato era um homem que se identificava como “Raio de Luz”. Ao ser questionada de quem se tratava, C.S. relatou que era C.O.R., vulgo R., que fornecia a droga para ela realizar a posterior venda.